quinta-feira, 24 de abril de 2008

Aramât - Gilberto Valle

Nos teus braços encontro um ninho...aconchego que acalma. Sinto pele, bem branquinha...tuas costas, num desenho bonito de deitar e beijar.
Os olhos lindos que me olham, que entendem, e brilham.
Sinto o ir e vir como se fosse um raio, nunca é demais...
A inteligência, o espírito e o amor. Bonitinha.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A massa que faz o pão - Gilberto Valle

Como é complicado o medo do nada. De ficar como um nada no meio do mundo. De fato, os incessáveis pensamentos, as constantes idéias viram sonhos, apenas eles movem o sujeito, nos dias atuais de guerra desumana.
Por onde ir? Pra onde seguir? Acho que no meio racional de se pensar, particularmente, vejo uma situação cada vez mais complicada. Pelo meio. Sim, tudo hoje em dia é movido pela moeda, pelas cifras...Na grande maioria das vezes injusta, desigual, desumana.
Pra onde caminha o povo? Pra onde viver a vida? Sim! É, são esses alguns dos questionamentos atuais da mente. Hoje em dia, tu esbanjas, amanhã, praticamente imploras pra ter grana pra uma passagem de ônibus. Num país onde até pão não é mais alimento pra todos, me pergunto, se o compositor estava certo quando afirmava em sua bela canção: "A massa que faz o pão, vale a luz do teu suor"? Como é bonita essa frase!
Mas, nos dias de hoje, teríamos que reluzir como um refletor, pra pelo menos ter uma vida digna, longe de luxos...Será isso justo?
Perdoem-me, é complicado pensar. Até porque pra exprimir idéias nesse país, você tem que ser alguém pro meio.