segunda-feira, 29 de outubro de 2007

À voz de aço - Gilberto Valle


O medo da morte...notório em suas letras. Talvez, por desilusões de vida, pelo fato de ter iniciado a carreira nos morros como simples policial. Ah, meu caro mestre, se fosse hoje em dia terias muito mais o que chorar. Mas, tudo tem seu tempo! Que presente poder ouvir suas músicas, suas letras, compostas com o jeito peculiar de tocar violão apenas com dois dedos. Indicador e dedão...talvez pelas lembranças do gatilho.
Mestre Nelson Cavaquinho, da voz de aço, rouca pelos goles infindos nos botecos cariocas. Pelo medo de deixar a Preta velha desamparada. Medo...palavra que resume o poeta. Mas, caro Nelson, agora você é delegado. Está no sangue. O sangue do "juízo final, a história do bem e do mal". E, que todos nós, esperamos ter olhos pra ver a maldade desaparecer. Um dia, desaparecer...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Tudo se transformou - Gilberto Valle

Nas brumas da caminhada
Te senti amada...
Sentiste? Viste? Ouviste?
Eis as dúvidas...

Não adianta, temos que passar
Amor, que passou
Que morreu da forma mais covarde

Pra que fazer valer?
Sem ter pra que...pra querer...
Morto e enterrado, sem alarde...

"Ah meu samba, tudo se transformou, nem as cordas do meu pinho podem aliviar a dor..."

Paulinho da Viola



terça-feira, 9 de outubro de 2007

...Decisões...

Como é difícil caminhar...aceitar
Mudar...pensar...e tentar mudar...
Não adiante insistir, será que não?

A certeza de amar...de ser amado
E a vontade, junto com a razão...

O que?

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Pisa no chão, pisa manêro... - Gilberto Valle

É impressionante o que leva as pessoas falarem da vida alheia. Que coisa sacal e absurda! Perguntar o que leva a certo tipo de gente ficar pensando e arquitetando mal sobre outros é extrema burrice. Ficar perdendo tempo pior ainda. Esse tipo de gente se excreta, ou melhor, eles próprios se tornam escória pra sociedade. Melhor pensar assim...
Agora, obviamente não ficamos em silêncio. Todo mundo, mesmo que sem maldade, opina sobra outrém. Normalíssimo pela cultura regional, pela região e tantas outras coisas. Se bem que tem gente que faz disso profissão! É verdade!
O que leva a uma pessoa arquitetar algo, para denegrir a imagem de outras? Nem a mais longínqua e profunda psicologia explica. Parece que dá mais prazer do que trepar, gozar, trepar de novo e gozar de novo...será falta disso?
A cultura nordestina também tem outros ditados como:

"O queijo subiu pra cabeça" esse é arretado!

Me pergunto: "E eu? Já falei mal de alguém?"

E eu os respondo! Claro! Sou nordestino, cresci aqui e aprendi muita coisa sobre tudo.
E, diga-se de passagem, todo mundo gosta de opinar. Não é só aqui no Nordeste. Porém, ouçam bem...porém, arquitetar maldade já é demais!
Mais cedo, ou mais tarde a verdade aparece. As pessoas entendem e buscam saber de onde provém essas atitudes. Tudo vem a tona, claramente. Simples e expresso como diz a gramática, sobre o sujeito (a).

Eu?!!! "Procurar sarna pra me coçar?" Jamais na história do Brasil. Basta ter paciência, paciência, paciência...

Agora, pro mal, existem consequências. Como diria o dito bíblico:

"Aqui se faz, aqui se paga!" E respeitem! É bíblico, coisa santa!

Se bem que pra quem cresceu aqui e tem maldade vinculada ao seu nome e honra por quem quer que seja, o mais legal seria:

"Pisa no chão, pisa manêro, quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro."

E, tenho dito! Ou melhor...quem disse foi o poeta!